CONCLUSÃO: Diante de tudo isso, apenas alguém bem mal entendido ou mal intencionado achará que Deus condena pessoas a terem seus corpos (que, ao contrário dos justos, não serão incorruptíveis – Gl.6:8; Rm.2:7, queimando em um tormento eterno que não acaba nunca, em um processo de destruição eterno e inconclusivo.
A Bíblia nos mostra um quadro claro de consumo total pelo fogo, não de um tormento eterno.
Tem Deus duas faces? É ele infinitamente misericordioso de um lado e insaciavelmente cruel de outro?
Pode Ele amar os pecadores de tal modo que enviou Seu Filho para salvá-los, e ao mesmo tempo odiar os pecadores impenitentes tanto que os submete a um tormento cruel sem fim?
Podemos legitimamente louvar a Deus por Sua bondade, se Ele atormenta os pecadores através dos séculos da eternidade?
A intuição moral que Deus plantou em nossa consciência não pode aceitar a crueldade de uma divindade que sujeita pecadores a tormento infindo.
A justiça divina não poderia jamais exigir a penalidade infinita de dor eterna por causa de pecados finitos.
Além disso, tormento eterno e consciente é contrário ao conceito bíblico de justiça porque tal castigo criaria uma desproporção séria entre os pecados cometidos durante uma vida e o castigo resultante durando por toda eternidade.
Por que o "inferno" será lançado no meio do "lago de fogo" se ele é o destino final dos ímpios? Apoc. 20:13,14